Definição
Perda auditiva, surdez ou ainda deficiência auditiva podem ser definidas como a condição em que o indivíduo apresenta, em diferentes intensidades, dificuldade ou déficit na audição. Técnicamente, em uma avaliação audiométrica as pessoas que apresentam perda auditiva apresentam limiares(limites) auditivos acima de níveis estabelecidos como normais.
A perda auditiva pode atingir qualquer idade, desde recém-nascidos até idosos, neste último caso sendo um resultado natural e progressivo de envelhecimento do ouvido interno (cóclea).
Diagnóstico
A suspeita da perda auditiva em um indivíduo é inicialmente feita pela história clínica. Assim, pessoas com dificuldade em ouvir e compreender palavras, déficit de aprendizado em crianças , alterações no desenvolvimento da fala, isolamento social e queixas de zumbido são alguns dos principais indícios de perda auditiva. Em recém nascidos o diagnóstico deve ser feito precocemente com exames de triagem auditiva. O principal exame na investigação inicial da perda auditiva é a audiometria tonal e vocal.
Na audiometria, seguindo uma média da audição da população em geral, foram classificados como portadores de perda auditiva aqueles que possuem limiares auditivos acima de 20-25 decibéis (dB) em todas as frequências testadas, entre 250 e 8.000 Hertz.
Tipos de perda auditiva:
Existem basicamente 3 tipos de perda auditiva:
Perda auditiva condutiva – Origina-se de problemas que ocorrem na orelha externa ou média. Pode ter como causa rolhas de cerume, otite externa e média, alem de problemas da membrana timpânica e da cadeia ossicular da orelha média (Otosclerose p.ex)
Perda auditiva neurossensorial – Origina-se de problemas na orelha interna e nervo auditivo. Pode ser ocasionada por algum dano ao nervo auditivo ou nas células sensoriais da cóclea (presbiacusia, perda auditiva por exposição ruído, infecções entre outras).
Perda auditiva mista – associação de ambas.
Tratamento
O tratamento da perda auditiva deve ser individualizado e pode variar desde o uso aparelhos auditivos de amplificação sonora individual (AASI), tratamento cirúrgico com próteses implantáveis em perdas mais intensas (implante coclear p.ex) e até medicamentoso em casos específicos.
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Dr. Eduardo Garcia – Otorrinolaringologista – CRM-SP 127.022